Como diz a música: ando, meio desligado. Ando assim ultimamente, meio desligada, por isso ando sumida do blog, mas, volto hoje para uma simples reflexão junto de vós, meus abandonados leitores.
Sempre que acontece alguma tragédia, alguma morte de pessoas jovens, algum tipo de violência gratuita (isso é quase diariamente), me pego a refletir com meus botões. Essa semana que passou a reflexão ficou intensa, quase orgástica.
Uma amiga de trabalho perdera um parente em um acidente de trânsito, esse também era irmão de uma pessoa que eu conheço, pessoa doce, tranquila, amável.
Fui ao velório e me comovi com a dor dessa pessoa. De repente, do nada, o irmão fora arrancado dessa de forma violenta (o acidente ocorrera de quinta para sexta-feira, véspera de feriado, em uma estrada na cidade de Barra Bonita). O rapaz era bonito. No caixão estava muito diferente. Rosto muito inchado, cortes, hematomas, diria que quase irreconhecível.
Em ocasiões como essa fico muito pensativa. O que, realmente vale a pena nessa vida?
Sei que alguns podem ver sinais de depressão em mim e acionarão o sinal de alarme, pedirão para eu me consultar com uma psiquiatra, passar com um psicólogo, um podólogo (vai que é autoestima) etc. Digo e repito: estou muito lúcida, mas, confesso: depre, completamente.
Não temos controle sobre nada, apesar de acharmos que temos. Compramos o melhor carro, construímos a melhor casa, temos que comprar as melhores roupas, viajarmos, comprarmos jóias, temos que ir na festa X, na parada Y, temos que trabalhar, deixamos de viver e conviver com as pessoas que amamos para conquistarmos bens materiais e, te pergunto: para que?
As pessoas se matam de trabalhar para colocarem silicone nos seios, na bunda, na panturrilha, mudam o nariz, a orelha, os lábios, a bucet... o cabelo, fazem todo sacrifício do mundo para ficarem magras (me incluo aqui).Volto a perguntar: para que?
Em segundos nada disso terá importância. Não sabemos porque estamos aqui, não sabemos para onde vamos, se é que vamos para algum lugar, não podemos evitar que as pessoas que amamos partam. Você me dirá: isso faz parte, acontece com todos. Ok, porque? Você escolheu estar aqui? Alguém perguntou se você queria passar por essas provações?
Nada tem sentido.
Nascemos sem pedir, ficamos até não se sabe quando, e vamos quando, às vezes, não queremos.
Partindo desse pensamento, não há razão para tantas diferenças que há no mundo.
Independente da sua marca de carro, da cor da sua pele, da calça que estás a usar amanhã eu posso não poder mais acessar esse espaço ou você nunca lerá essas linhas, então, porque a soberba? Por que o orgulho?
Peço muito pelos meus sobrinhos. Quero ve-los crescerem, estudarem, se formarem. Que sejam protegidos da dor, da violência. Queria muito ter controle sobre isso, ter o poder de afastá-los de todo o mal, isso já me faria a pessoa mais feliz do mundo, mas, como controlar isso? Só o amor basta para colocarmos a salvo as pessoas que amamos?
Por que a luta diária se ela pode ser vã? Tem dias que me obrigo a fazer alguma coisa, mas, se dependesse só de mim viveria por aí, junto a natureza, sem ambicionar nada, pois, tudo é ilusão. Riquezas não nos prenderão aqui.
Por que não só amar?
Sempre que acontece alguma tragédia, alguma morte de pessoas jovens, algum tipo de violência gratuita (isso é quase diariamente), me pego a refletir com meus botões. Essa semana que passou a reflexão ficou intensa, quase orgástica.
Uma amiga de trabalho perdera um parente em um acidente de trânsito, esse também era irmão de uma pessoa que eu conheço, pessoa doce, tranquila, amável.
Fui ao velório e me comovi com a dor dessa pessoa. De repente, do nada, o irmão fora arrancado dessa de forma violenta (o acidente ocorrera de quinta para sexta-feira, véspera de feriado, em uma estrada na cidade de Barra Bonita). O rapaz era bonito. No caixão estava muito diferente. Rosto muito inchado, cortes, hematomas, diria que quase irreconhecível.
Em ocasiões como essa fico muito pensativa. O que, realmente vale a pena nessa vida?
Sei que alguns podem ver sinais de depressão em mim e acionarão o sinal de alarme, pedirão para eu me consultar com uma psiquiatra, passar com um psicólogo, um podólogo (vai que é autoestima) etc. Digo e repito: estou muito lúcida, mas, confesso: depre, completamente.
Não temos controle sobre nada, apesar de acharmos que temos. Compramos o melhor carro, construímos a melhor casa, temos que comprar as melhores roupas, viajarmos, comprarmos jóias, temos que ir na festa X, na parada Y, temos que trabalhar, deixamos de viver e conviver com as pessoas que amamos para conquistarmos bens materiais e, te pergunto: para que?
As pessoas se matam de trabalhar para colocarem silicone nos seios, na bunda, na panturrilha, mudam o nariz, a orelha, os lábios, a bucet... o cabelo, fazem todo sacrifício do mundo para ficarem magras (me incluo aqui).Volto a perguntar: para que?
Em segundos nada disso terá importância. Não sabemos porque estamos aqui, não sabemos para onde vamos, se é que vamos para algum lugar, não podemos evitar que as pessoas que amamos partam. Você me dirá: isso faz parte, acontece com todos. Ok, porque? Você escolheu estar aqui? Alguém perguntou se você queria passar por essas provações?
Nada tem sentido.
Nascemos sem pedir, ficamos até não se sabe quando, e vamos quando, às vezes, não queremos.
Partindo desse pensamento, não há razão para tantas diferenças que há no mundo.
Independente da sua marca de carro, da cor da sua pele, da calça que estás a usar amanhã eu posso não poder mais acessar esse espaço ou você nunca lerá essas linhas, então, porque a soberba? Por que o orgulho?
Peço muito pelos meus sobrinhos. Quero ve-los crescerem, estudarem, se formarem. Que sejam protegidos da dor, da violência. Queria muito ter controle sobre isso, ter o poder de afastá-los de todo o mal, isso já me faria a pessoa mais feliz do mundo, mas, como controlar isso? Só o amor basta para colocarmos a salvo as pessoas que amamos?
Por que a luta diária se ela pode ser vã? Tem dias que me obrigo a fazer alguma coisa, mas, se dependesse só de mim viveria por aí, junto a natureza, sem ambicionar nada, pois, tudo é ilusão. Riquezas não nos prenderão aqui.
Por que não só amar?
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