31 de agosto de 2011

"MINHA IDENTIDADE"

imagem do google.
Um artigo da net me deixou com a questão identidade com vontade de escrever.
Quem conhece meu blog e acompanha os textos percebe que eles são quase 100% autobiográficos (maneira de pensar, de posicionamento, forma de expressar, pontos de vistas, etc), mas, a pergunta é mais ampla, complexa. Qual a minha identidade, o que, quando se fala de Lu, vem à cabeça das pessoas como minha marca registrada (não ousem, kk)? Meu trabalho? Personalidade? Sotaque (tem pessoas que jura que não nasci no Brasil e há pessoas que pedem para eu repetir 33, fala sério)?
Sei que somos respeitados por meio de códigos sociais impostos, implícitos principalmente nos cargos que ocupamos, mas, nós, quando conosco, sabemos quem somos, do que somos capazes, de que nossos sonhos são formados, apesar de no decorrer dos anos tendermos a nos perder em sonhos alheios, desejos impostos, formas pré-moldadas. Quem sou eu, qual minha identidade são perguntas que evitamos nos fazer, há uma necessidade de disfarçarmos o eu para sermos aceitos por você. Quem sou eu?
Não é uma tarefa fácil desvendar o eu, expor nossa identidade. Se eu lhes disser que sou fraca, temerei o rótulo de covarde, se lhes disser que sou forte (não me mandem botar um ovo que eu desço do salto, RS) dirão que sou prepotente (caminhos para as máscaras).
Quem verdadeiramente somos? O que verdadeiramente imprime nossa imagem no mundo? (ultimamente com as imposições sociais estamos perdidos, sou isso ou aquilo?) O dinheiro? O status? A posição social (tem pobre que tem posição social, kk, glamour eu tenho, falta-me dinheiro), O meu emprego (sabe com que estás falando)?…
Dentro de tantas imposições acredito que, às vezes, a gente se perde da gente, da nossa verdadeira identidade. Vamos deixando nossos pedaços ao longo do caminho e, quando paramos para rápidas análises (analisar-se perde tempo e a ordem do dia é correr) não nos reconhecemos. Estamos amando menos, sentindo menos, aproveitando menos de tudo. Isso não interfere no nosso eu? A superficialidade dos relacionamentos, momentos, encontros, vivências, não interferem em nossa real construção?
Qual sua identidade?