Sou como um livro. Há quem me interprete pela capa. Há quem me entende. Há quem leu e não gostou. Há quem leu e se apaixonou.''
A frase acima fora copiada de um site e traduz, no meu ponto de vista, alguns sentimentos que temos em relação a algumas pessoas “metaforando” os livros.
Há livros que lemos que nos são inesquecíveis por vários motivos: história envolvente, bem escrita, bem amarrada, história que nos desperta emoções (há histórias que nos fazem chorar, eu sempre choro com Nickolas Sparks, rsss) tem histórias que nos fazem lembrar pedaços de nossas vidas, tem ainda àquelas que nos contam pedaços de vida de outras pessoas e essas podem não ser belas, ou serem belas, e isso mexe com nossas emoções. Há aqueles que nos mostram pedaços de países, de culturas, de passados remotos e, como não poderia deixar de ser, nos remete novamente a viagens imaginárias, algumas até com cheiros, paladares, horizontes, por do sol.
Como sou formada em Letras os livros fazem parte de minha vida, apesar de que já faziam antes mesmo de minha escolha profissional e, a razão de meu gosto pelos livros são as inúmeras possibilidades que esses oferecem para desvendarmos o mundo, penetrarmos em universos vários, vasculhar sonhos, vivenciar emoções, além da bagagem cultural que esse nos acarreta, adjetivo que deixo em ultimo plano porque para mim, ler, está muito mais ligado a emoção que a razão, mesmo sabendo que a prática da leitura me leva ao aprimoramento do conhecimento (aff, que chique).
Mas, voltamos ao assunto principal, a metáfora livros x pessoas.
Há pessoas que quando entram em nossas vidas nos aprimoram, nos acrescentam (ui, rss. Estou me referindo especificamente a cultura, conhecimento, experiências, trocas, rsss, trocas de experiência para os desavisados, etc). Essas pessoas parecem livros novos, mesmo quando a capa é um pouco resistente, essa nos conquista com o cheiro, com a delicadeza das folhas, a sutileza das histórias, dos versos, das linhas, entrelinhas, títulos, subtítulos, contexto.

Há aquelas pessoas que conhecemos faz muitos anos, como livros velhos, rsss, porém, não o queremos dispensar porque a história é magnífica. São aqueles livros que, às vezes, até deixamos meio esquecidos na estante, em alguma caixa, porém, jamais nos esquecemos de seu valor, da singularidade de sua história, da doçura retratada em suas páginas. Tenho vários livros humanos assim. Há aqueles livros de cabeceira, comparamos aos amigos de todas as horas, aos amigos que são “paus” para toda obra. Com o amigo livro de cabeceira dividimos nossos momentos mais íntimos, confidenciamos nossos mais sublimes sonhos, porque confiamos na sua capacidade de arquivar histórias, contextos, momentos. Esses amigos são como aqueles livros que tem folhas marcadas nas páginas cujo conteúdo mais gostamos, aquela página que não nos cansamos de ler, reler, ler novamente.
Porém, nas bibliotecas da vida nos deparamos com livros de magia negra, com histórias de vampiros, de terror, com livros cujas páginas são recheadas de maldades. Muitas vezes esses livros são novos, adquiridos por algum motivo, com nossas próprias mãos, às vezes, comprados, adquiridos pela beleza da capa, capa essa que um dia mostrará que não compensa o conteúdo.
Nas bibliotecas e livrarias da vida poderemos nos deparar com livros empoeirados, pois, precisaram ser abandonados pois, suas histórias contaminavam as mentes, poluíam a sensibilidade, ofuscavam com seu conteúdo o brilho da vida. Há ainda aqueles com traças, que espalham com suas palavras as sementes do mal.
Em que lugar da estante seus livros estão? Você tem livros de cabeceira? Que livro você representaria ou qual melhor resumiria sua essência (Kama Sutra? kk) na sua concepção de vida você se acha um livro agradável de ser lido/manuseado (cuidado com essa resposta, kk)? Que história lhe traduz?
Fica ai a dica para reflexão (eu sei o livro que melhor me representa).