MEUS 50 TONS DE OPINIÃO.

Ouvi falar da trilogia (que no início eu nem sabia que era uma trilogia) 50 Tons de Cinza há uns três meses.  Na época, todos os bons e maus sites falavam (ainda falam) sobre o assunto ( ENTREVISTA COM A AUTORA: EU NÃO SOU PERVERTIDA,   ATOR PEGA DICAS EM 50 TONS,  SADOMASOQUISMO NOS 50 TONS). Isso, claro, despertou minha curiosidade (falavam de um pornô leve, para mulheres ousadas, de bom gosto, etc, ou seja, falavam de mulheres parecidas comigo, rss, principalmente no quesito bom gosto). Porém, o livro não me despertou vontade de lê-lo por um motivo simples: o enredo voltado para descrições sexuais (sadomasoquistas) não me seduzia, pois, não há nada relacionado a sexo que eu não pesquise, não procure saber ou não fale abertamente sobre, então, definitivamente eu não compreendia (e continuo não compreendendo) que esse que é considerado um livro divisor de água para o mundo sexual feminino (??) causava nos leitores.

Passado algum tempo eis que no fim do mês de Outubro, uma amiga pergunta se queria os livros 50 Tons de Cinza e 50 Tons Mais Escuros emprestados (ela ganhara os exemplares do namorado (suspeito, rsss) e, como essa não teria tempo para lê-los, pois está se preparando para prestar um concurso, essa perguntou se eu gostaria de ler). Eu sou “livólotra”. Eu leio de tudo, sou curiosa, gosto de aprender, de ver coisas novas, etc, topei na hora.

O primeiro livro eu li em três dias, o segundo em uns cinco dias, o terceiro (que baixei pela net (shiii, abafem o caso da pirataria, rss), li em três dias também). Ok, vocês devem estar concluindo que eu ficara “doidona” com os livros que não conseguia me desgrudar deles, rsss, a resposta para isso é não.

O primeiro livro eu devorei porque, sinceramente, a história em si me prendera. O que levava  Cristian a ter o comportamento x? Que tipo problemas esse enfrentara na infância para ter tantas neuras (ele não gostava que tocassem em partes determinadas de seu corpo, isso causava profundo sofrimento)? Em que tipo de pessoa um trauma pode te transformar? E por ai vai.

Quanto a parte sexual, as descrições detalhadas, longas, me cansavam (talvez por eu lidar com sexo com naturalidade, já ter visto as cenas descritas no livro em inúmeros vídeos pornôs que já assistira ao longo de minha curta vida (curta por eu ser jovem ainda, rss). O que se passa no quarto vermelho (não me lembro se era bem isso o nome do quarto “sisquici") é muito cansativo de ler e imaginar. 

 Logo minha atenção saiu de sobre o real enredo do livro, que é a questão sexual, pornográfica voltada para a prática sado e ficou querendo saber se ficariam juntos e felizes para sempre (no fundo, no fundo o que as mulheres gostam no livro é a história de amor, é a inveja da Steele, pois, Grey a quer de qualquer jeito, de todas as formas, e, para isso não mede esforços, ele compra, presenteia, persegue, sufoca, o que, na nossa mente é traduzido como homem que ama demais (ai que lindo)). Não vou falar que eles terminam juntos e ficam muito felizes pois, tenho

amigas que estão a ler o primeiro exemplar e perderiam o tesão pela leitura (eu não quero ser responsável pela frigidez dessas, rsss), mas, deixo uma dica: filhos, cura, casa linda, rssss.O ultimo livro confesso: pulei muitas páginas (pularão no primeiro também quando começarem a ler o termo de compromisso (não é bem esse o nome, rsss) os e-mails e as loooooooonngas descrições das transas).

Resumindo meu ponto de vista: li, leria de novo, mas, não pela questão sexual levantada, mas, para ver o romance embutido no livro, que é a razão de muitas lerem. Pronto, é isso.
Não deixem de le-lo, pois, todos possuímos pontos de vista diferentes, de repente ...