Hoje tocarei em um assunto difícil, rsss, muito difícil de
falar sobre e muito difícil de sentir: falaremos de sexo (ai que difícil falar
sobre esse assunto, rss).
Já falei algumas vezes, sutilmente, sobre desejos, vontades,
mulheres e seus tabus. Hoje serei direta (direto no ponto G, rss). Preparem-se
porque o assunto vai render.
Como já disse em alguns posts (não me perguntem quais, pois,
há muitos textos e não estou com saco para remexer neles) tenho muitas mulheres
em minha vida, felizmente por um lado e infelizmente por outro (homens não são personas non gratas p/ mim, rss) felizmente porque muitas dessas mulheres são pessoas fabulosas que contribuem
com meu crescimento e desenvolvimento pessoal, mas, como dizia, esse conviver
com muitas mulheres fez de mim uma quase PhD no assunto nós, rss, femininas,
mulheres, fêmeas (palavrinha feia, rsss).
O assunto não era sexo? Sim, sobre o sexo feminino, rss.
Em conversas com as amigas, colegas, conhecidas, etc,
descobri que muitas ainda possuem muitas curiosidades sobre sexo. Não sobre o
sexo oposto, e sim sobre o sexo em si, o ato, os desejos, o gozo, o derreter-se
de tesão, melhores posições, melhores isso, melhores aquilo.
Há muito tabu entre essas guerreiras, que lavam, passam,
limpam casa, cuidam de filhos, trabalham fora, vão em reunião de escola dos pequenos, os alimentam, os ouvem, brincam, choram mas, são negligentes
com o próprio prazer. Há muito preconceito contra si próprias, contra o entregarem-se
de verdade para um homem. Há tabus no experimentarem novas sensações, posições,
prazeres.
Entendo toda a questão social desse comportamento, afinal, fomos
educadas para permanecermos com as pernas fechadas, dar somente após o
casamento, para aquele homem supostamente merecedor do nosso cabaço, que nos
será eternamente fiel, que nos proverá etc, ou seja, compreendo que ainda somos
educadas para sermos “Amélias”, mas, acho que tem coisa que é mais que tabu, é
ignorância, pois, somos merecedoras do bom e do melhor, somos pessoas detentoras
do direito de termos prazer, em tudo, esse negócio de fazer o bem sem ver a
quem, dar sem nada receber é solidariedade desnecessária no quesito sexo uma
vez que, os homens fazem bom proveito da situação.
Falando em homem, ohhh bicho mais convencido (há exceção). Há inúmeras
mulheres descontentes com o relacionamento sexual com os maridos, namorados, e
esses não percebem que o erro está neles. 95% dos homens não fazem ideia do quão
pouco sabem sobre o prazer feminino. No alto da “sabedoria sexual” que arrotam
terem, não percebem que suas mulheres, em 90% das relações sexuais fingem um
prazer que não sentem apenas para não ferir o tão grande ego sexual que eles
tem. Quase todas as mulheres possuem reclamações por serem mal comidas (palavra
pesada, rss, vou maneirar, mal amadas).
Eu, se fosse homem, não ficaria com o ego tranquilo em saber
que não satisfaço (apesar que vocês não tem essa informação porque, por medo de perder, elas não falam sobre o assunto) minha companheira porque certamente ela irá, um dia ou outro
procurar essa compensação em outro lugar e seria eu o maior culpado, pois,
certamente não prestei atenção nos sinais que ela emitiu (apesar que a grande maioria dos homens não acreditam que não sabem dar prazer, apesar da grande maioria achar que abafam, podem acreditar, tem
mulheres casadas ha mais de 20 anos, com o amor da vida delas, que nunca sentiram um orgasmo com o companheiro, (fingir orgasmo para nós é a coisa mais fácil, é só fazer uma carinha, dar umas gemidinhas e vocês caem como patinhos, maldade né, rss), e eles não tocam no assunto, talvez por temerem a resposta, a grande maioria dos homens acreditam piamente que sabem tudo de sexo, falam para os amigos de suas peripécias, enquanto a mulher fala para as amigas o quanto queria que ele fosse diferente e a ouvisse, vão por mim meninos, eu sei o que estou falando e podem me procurar para consultoria, R$300,00 por consulta, quase nada se compararem com o divórcio, divisão de bens, pensão, rss, joguei baixo agora né)A maioria das mulheres tem receio, medo de falarem sobre
sexo com seus companheiros por medo do que pensarão a respeito delas. Eu preferia
ser menos ignorante, e ouvi-la, que ser traído. Muitas não fazem sexo oral,
anal, etc, não por falta de vontade, mas, por falta de intimidade, de
segurança, de receio, pois, vocês, homens, as inibem (vocês podem estar a
perguntar por que falo em terceira pessoa, porque não estou a me incluir nessa
conversa sendo mulher, não é obvio que é porque eu não tenho esses problemas,
esses tabus?). Muitas nem sabem como falar sobre o assunto com as amigas sem
ficarem roxas de vergonha, rss (vocês, homens, precisam ser mais pacientes,
mais ouvintes, precisam perguntar mais, se abrirem mais, mostrarem, sem receio,
que vocês podem nascer sabendo enfiar, só, pois, isso não basta para manterem
uma relação sexual prazerosa, sexo para a mulher é muito mais que o famoso mete,
mete que vocês tanto gostam de proferir, com mais diálogo ambos teriam muito a
ganhar).
Me pergunto quem colocou na cabeça do homem que só ter “cabeça”
já garante uma vida a dois fulminante. Deveriam usar mais a de cima. Acho que o
comportamento feminino atual é um forte indício que estou certa (deem uma espiada nesse link, fala sobre o livro, best seller, 50 tons de cinza, PORNÔ PARA AS MULHERES) As mulheres
estão traindo mais, estão mais abusadas, mais libertinas, mais atrevidas. Isso pode
ser um sinal de que queremos a ousadia, que assim como vocês, estamos cansadas
do arroz e feijão. Não nos subestimem, rsss, queremos muito mais que um papai x
mamãe. Sabemos que existe CMC, que é prazeroso, sabemos que existe kama sutra, rss,
que existem uma variedade de vídeos pornôs, sabemos o que é swing, manege a trois, DP, sado, maso, gang
bang, fingering, blow job, fetish, etc, etc (olhem com moderação YUVUTU, SITE ADULTO).
Mulheres, busquem conhecer o próprio corpo, os limites e os
não limites do prazer, pois, podem apostar, a maioria dos homens, inclusive
seus maridos e namorados (incluo o meu aqui?) pensam muito mais em sexo (com
todas as variações, inclusive o tão sonhado manege, que é mais comum que vocês imaginam)
do que em um jantar romântico com vocês. Ao contrário de nós, que nos acalmamos
na maternidade, que pensamos na janta, no almoço, eles se preocupam muito com o
gozo, com o orgasmo (deles) e, vocês precisam aprender a fazerem o mesmo. Tragam os pensamentos eróticos dele para você.
Não vejo motivos para nos envergonharmos do nosso direito de sentir prazer, de
ter orgasmos, de deixarmos ser tocadas. A coisa é boa e é direito adquirido,
se não fosse não teria tanta gente buscando outra gente, né?
Saiamos da teoria para a prática.
Meninos, desçam do pedestal, admitam que ninguém melhor que nós para falarem para vocês o que sentimos, curtimos fazer ou não no ato sexual, assim como só nós poderemos falar onde e como gostamos de sermos tocadas. Acreditem, vai melhorar para todo mundo, rss.
Para ousarem a dois: DESEJO E FANTASIAS DE CASAIS.
Para ousarem a dois: DESEJO E FANTASIAS DE CASAIS.
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