FOLGADO OU MAL EDUCADO?

Segunda-feira, indo corajosamente para o trabalho (vai me dizer que você não precisa de coragem para ir trabalhar as segundas, rss) com um pique de "lascar" (velhinha essa) me deparo com cenas para lá de irritante (tipo de cena que me faz agradecer a Deus por não ter uma arma com numeração raspada, rss). Um caminhoneiro, com um caminhão nada discreto (um bicho enorme, rss),  velocidade em menos de 15 km/h, sossegadamente falava ao celular, o que justifica a velocidade, enquanto pessoas atarefadas, com pressa, tinham que obrigatoriamente esperar o folgado manobrar, entrar na pista delicadamente, resolvendo seus problemas via fone. Logo após o caminhoneiro, que deve estar acostumado a brincar com a paciência alheia, pois, não mostrou preocupação com a fila que se formou de carros atras dele, outro motorista, dessa vez em um carro menos potente, uma pampinha, rss, para o carro no trevo de acesso a cidade e começa a bater um papo, uma troca de informações com outro motorista, enquanto outras pessoas, por causa da folga do dito cujo, precisa esperar que o talzinho resolva a questão e libere o acesso.
Eu, a pé, assisto a cena, já me imaginando no lugar daqueles motorista e penso: depois que puxam o gatilho alguém sempre aparece pedindo paz no trânsito, deveriam pedir respeito, pois, se houvesse respeito pelo semelhante, se cada um agisse dentro dos critérios normais de convivência social, isso não aconteceria.

Ahh, e para fechar a semana, dois policiais, que deveriam dar o exemplo, apesar que é de conhecimento de todos que ALGUNS não respeitam as leis por se acharem acima dela,  atravessam a viatura sobre a calçada (a nossa cidade não é um caos no trânsito para justificar a atitude, nem estavam em grave ocorrência). Se uma pessoa idosa ou uma mulher tentasse passar com um carrinho de bebê na calçada, que é lugar de pedestre, não conseguiria. 
É ou não é p/ tirar qualquer um do sério esse tipo de atitude "idiota" de pessoas que pensam que podem tudo, que estão acima de tudo. Só haverá paz no trânsito ou fora dele quando houver respeito (nada de gentileza gera gentileza, tem coisas que não é necessário ser gentil, basta ser educado e ter conhecimento de cidadania).